À noite, rasga-me os olhos com véus de sangue
Abruptamente, a solidão queima no peito
Indiferente ao meu sofrimento vem à dor e
Arremessa o meu nome na imensidão do horizonte.
Aos poucos, calam-se, as batidas do meu coração...
Fogo e alma. Cantarolam juntas, as nênias até então
esquecidas. De meu mundo temeroso e triste.
Nos profanos goles eivados e negros;
Entreguei-me na fria diversão do libertino
Extinguindo a essência d’alma
Esquecendo o amor nas sombras do sacrário!
Vejo o vento beijando o mar,
A lua se dissipar no abismo
O amor que ainda anseia o “existir”,
No leito de quem vaga a sonhar.
1 Comentário:
Estou impactado com a intensidade dos sentimentos liricamente transcritos.
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