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Noite...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011.


Desceu sobre nós a noite alada
quando o tempo despe o tempo
e a noite se enlaça à alvorada.

Entramos em horas perdidas
na cópula da noite.
Ninguém pode arrebatar-nos
ao território impuro deste canto.

A noite vem plena de luz,
faz-nos o leito,
beija-nos as pálpebras,
desnuda-nos…
é aqui a fome nua,
o prazer exacto
a luz e o olhar
acendendo o desejo,
a carícia suprema
acendendo o corpo do poema!


 Recebi de meu amigo A.S., do blog:http://as-poliedro.blogspot.com esse lindo poema ^.^
 Lindo! sem palavras...

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sábado, 22 de outubro de 2011.
   Pobre de nós, filhos desta geração,
 que dizemos saber tudo sem ter o conhecimento de nada.
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Eu sou assim

domingo, 16 de outubro de 2011.

Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...  

Florbela Espanca


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O meu despertar

sábado, 15 de outubro de 2011.
No meu céu,
Cinza, de nuvens escuras...
Deixo a brisa, aos meus pensamentos levar.
E o meu corpo se aterrar na areia sem nada com que se importar.

E em meio a tanta solidão...
Vi-me ao lado de uma criatura etérea. Divina.
Era ele, um anjo.

Suas asas,
 Eram como a minha proteção;
 Os seus olhos havia uma rútila espectral
Que arrancou do mim a cativa solidão;
 E nos seus lábios,
 Vi-o desfalecer de amor.

Porém, mesmo com tudo isso...
Optei por um místico sofrer,
Levei a vida sobre a sobra da incerteza
E naveguei num Pélago sem fim.

E você, ó minh’ alma no céu?! Partires,
Sem um rastro nas nuvens deixar
E o meu coração repartido no cais da saudade.
As lágrimas frementes escorrem-se nas águas do meu

Despertar...
Rogo a Deus, num sopro de
Tristeza, que me devolva o anjo, que
Na Terra, tanto soube me amar.



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Quem sou eu?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011.

Por tempos, desfaleci sob o manto de meus sonhos infantis
Usufrui a pequenez de uma criança ao pensar
Que a minha felicidade dependia de alguém.
Desejei ter mais do que possuía, quando quis ser quem eu não sou
Apenas para impressionar “Deus e o mundo”
Quando na verdade, só eu me iludia.
Desperdicei muitas chances, preferi esconder meus sentimentos;
Esquive-me de viver e do mundo me isolei...
Como um anjo caído, eu precisava provar que era mais forte, mas
A vida sempre quis me mostrar que eu não precisava provar
Nada a ninguém.

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