Ressalva a dor que migra
em teus olhos,
Emergi no peito o desespero
numa treva infinda,
Aos seus, verás a ti,
acordar como uma órfã esquecida,
Presa ao coma que destina
a tua vida.
Quanto amargo e
dissabor é o silêncio que o futuro produz!
Na incerteza de uma
vida mais justa,
A esperança vive á
margem do desespero.
Pairando em meus pensamentos,
alados, serpenteados;
Infernalmente, ao ver
que o vazio não se é preenchido;
Ao ver que, tantos
outros mancham a verdade com falsos sudários...
A cada passo que seus
pés não alcançam,
A cada momento desperdiçado pela dor,
Ver-te em mim que não
há,
Mas esperança, nem sentido.
Nem amor...
A ti minha resposta é nunca poder possuí-la,
Pois, da vida não
obtenho sentido
E nem sinto que nela
vivo.