Desceu sobre nós a noite alada
quando o tempo despe o tempo
e a noite se enlaça à alvorada.
Entramos em horas perdidas
na cópula da noite.
Ninguém pode arrebatar-nos
ao território impuro deste canto.
A noite vem plena de luz,
faz-nos o leito,
beija-nos as pálpebras,
desnuda-nos…
é aqui a fome nua,
o prazer exacto
a luz e o olhar
acendendo o desejo,
a carícia suprema
acendendo o corpo do poema!
Recebi de meu amigo A.S., do blog:http://as-poliedro.blogspot.com esse lindo poema ^.^
Lindo! sem palavras...